Imagens comprovam o endurecimento de artérias causados por plaquetas
- Bioquímica Brasil
- 9 de mar. de 2016
- 1 min de leitura
Editor: Marcelo Depólo Polêto

Colágeno, mais conhecido como a proteína-chave na pele, também protege contra pedaços soltos de plaquetas que podem causar ataques cardíacos. Novas imagens (abaixo) das artérias humanas endurecidas pelas plaquetas ilustram a importância de colágeno (verde). As plaquetas (vermelho e laranja) - nas duas micrografias à esquerda - são estáveis , enquanto as plaquetas nas fotos à direita são vulneráveis ao rompimento da parede do vaso sanguíneo.
Células que revestem os vasos sanguíneos secretam pequenas esferas, chamadas vesículas extracelulares, cheios de cálcio e fosfato. Joshua Hutcheson e outros pesquidores da Harvard Medical School relataram na revista Nature Materials que as esferas se fundem com as plaquetas calcificadas (esquerda), sob uma camada protetora de colágeno. O conglomerado representa pouco risco se a camada de colágeno não é desfeita. Mas quando os macrófagos invadem a área para limpar infecções ou curar feridas, eles podem secretar substâncias químicas que quebram o colágeno e criam buracos nessa rede de segurança. Como resultado, as vesículas aglutinam-se em plaquetas menores e menos estáveis (direita) .

Duas secções de uma artéria humana (centro) têm diferentes arranjos de plaquetas depositadas ao longo da parede. A secção à esquerda é relativamente estável , com uma camada de colagénio (verde) protegendo a placa (vermelho). À direita, pequenos aglomerados de placas cobertas de colágeno foram formados, deixando-os vulneráveis ao rompimento.
Estudar como artérias endurecem pode levar a terapias que estabilizam placas e, eventualmente, consigam dissolvê-las ou até mesmo impedi-las de se construirem em um primeiro lugar.
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