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Orientações para o Bioquímico na Indústria

  • Bruno Lima Damasceno
  • 15 de abr. de 2016
  • 2 min de leitura

Edição: Marcelo Depólo Polêto


Senta que lá vem orientação! Hoje trazemos um texto super bacana do Bruno Lima com várias dicas estratégicas para quem quer seguir o caminho da Indústria. Confere aí!

 

Já foi mostrado anteriormente aqui no Bioquímica Brasil, como o Bioquímico possui diversas possibilidades de carreiras fora da academia, principalmente na indústria (Bioquímico: uma profissão, várias carreiras), todas elas de acordo com a legislação do profissional da química, descrita pelo CRQ (As atribuições profissionais do Bioquímico perante o CRQ) Logo, a atuação do Bacharel em Bioquímica é muito mais ampla que a biotecnologia!


No ramo industrial, ela engloba áreas como produção, gestão, qualidade, vendas e representação técnicas, inovação e patentes. Tudo isso nas indústrias química, farmacêutica, biotecnológica, de alimentos, de cosméticos, de biocombustíveis, agronômica, veterinária, papel e celulose, etc...


A fortíssima base de química orgânica, física, biologia e bioquímica nos transmite conhecimentos técnicos fundamentais para que diversas análises, processos e operações que hoje envolvam algum aspecto da química da vida, tais como a conversão de insumo em produtos intermediários ou finais por meio de enzimas (catálise enzimática) ou por meio de células (processos fermentativos industriais) e mesmo através da utilização de ingredientes naturais ou bioativos no produto final (produtos naturais, enzimas, peptídeos, carboidratos, vitaminas etc...).


De uma forma mais objetiva: com quais disciplinas nós agregamos valor a indústria, do ponto de vista técnico?



Isto faz do Bioquímico um engenheiro? Não... E já falamos aqui sobre as diferenças entre Bioquímicos e Engenheiros Bioquímicos. Por exemplo, apesar de termos fenômenos de transporte e operações unitárias, isso não nos torna capacitados para projetar e construir um equipamento como um biorreator ou mesmo uma planta industrial de biotecnologia por completo. Isso é com o Engenheiro. Mas, precisamos desse conhecimento para operar e gerenciar a produção biotecnológica, por exemplo.


Entretanto, existem alguns outros conhecimentos, mais humanísticos, que se aprendem em situações que ocorrem em paralelo ao aprendizado técnico, especialmente se a pessoa estiver envolvida com Empresas Júniores, projetos de extensão (PET) ou centros acadêmicos. Alguns exemplos são: liderança, foco, resiliência, capacidade de se adaptar, iniciativa, curiosidade, pensamento crítico, pensamento orientado a solução de problemas, pragmatismo, inovação e criatividade, são conhecimentos humanísticos ou soft skills, desenvolvidos pelos Bacharéis em Bioquímica junto aos conhecimentos técnicos acima relatados.


Por isso, cabem aos alunos que estão iniciando sua graduação em Bioquímica buscar esses conhecimentos técnicos e humanísticos ao longo do curso. Buscar aquele detalhe que diferencia 1 aluno entre outros 40. As indústrias já estão descobrindo o potencial do Bioquímico e cada vez mais oferencendo oportunidades. A pergunta é: você, Bioquímico, trabalha todo seu potencial?

 

por Bruno de Lima Damasceno, graduado em Bioquímica pela UFV e Mestre em Biologia Celular e Molecular pela IOC-FIOCRUZ.


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